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O termo praga está relacionado a agentes visíveis, geralmente insetos, aracnídeos ou moluscos. Um exemplo são as lagartas, cuja proliferação em coqueiros e palmeiras é frequente na estação mais quente do ano. “Bastante aproveitadas em projetos de paisagismo, espécies como fórmio (Phormium tenax) e cica (Cycas revoluta) também sofrem nessa época com o aparecimento de cochonilhas”, destaca Vâner Silva, presidente da EcoJardim. Em gramados os problemas podem aparecer na forma de cigarrinhas e percevejos, apenas para citar alguns.
Pequenos, mas vorazes
Insetos sugadores como as já citadas cochonilhas, pulgões, percevejos e cigarrinhas atuam extraindo a seiva de folhas e flores e secretando um líquido açucarado que atrai formigas e favorece o crescimento de fungos que causam a diminuição da área fotossintética da folha.
“Algumas espécies possuem corpo mole e se depositam sobre as plantas como se fosse algodão, enquanto outras têm uma carapaça dura”, diz Teresa Jocys, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico.
Com tamanho variando de 1 a 5 mm, os pulgões são perigosos por se reproduzirem rapidamente e atingirem principalmente folhas mais novas e delicadas. O resultado de um ataque desses insetos pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através do aspecto enrolado e amarelo das folhas, depois pelo atrofiamento da planta.
Vale ainda atentar à ação das cigarrinhas, que além de sugar continuamente a seiva das plantas, injetam toxinas que causam deformações nas folhas. Um sintoma da infestação por esse tipo de inseto é a presença de uma espuma branca - que lembra neve - e pode cobrir parte de galhos de árvores e gramados.
Igualmente vorazes, as lagartas são formas jovens de borboletas e mariposas e devem ter sua presença no jardim rigorosamente controlada. Isso porque elas consomem grande quantidade de alimento, causam desfolhamento da planta e, algumas espécies são gregárias, ou seja, formam galerias nos troncos ou folhas.
Entre as pragas que atingem as plantas ornamentais, há ainda os besouros, que podem alimentar-se de folhas, botões florais, flores e raízes. Assim como as lagartas, algumas espécies têm larvas que penetram nos caules e ramos formando galerias em seu interior.
Além de insetos, as espécies ornamentais podem ser atingidas por ácaros e moluscos. Vetores de viroses, os ácaros são semelhantes a aranhas minúsculas que tecem teias e formam grandes colônias. “Eles se alimentam raspando ou sugando a seiva do lado inferior das folhas, provocando manchas bronzeadas”, informa Takematsu.
Entre os moluscos, destacam-se as lesmas, normalmente incidentes em locais escuros e úmidos. Esses animais deixam um rastro brilhante e pegajoso por onde passam, além de rasparem e consumirem folhas, destruindo mudas pequenas e tenras.
Como tratar
Uma vez detectada a infestação, deve-se dar preferência a métodos de tratamento orgânicos e seletivos. “Na floricultura em escala comercial é comum o controle químico de pragas, mas em pequenas áreas é possível empregar a pulverização de produtos alternativos, como calda de fumo e solução aquosa de sabão ou de detergente caseiro”, recomenda Takematsu.
A poda de limpeza para retirar partes de plantas infestadas é fundamental e deve ser feita sempre que necessário. No caso dos insetos, uma estratégia eficaz é o controle biológico através do uso de inimigos naturais das pragas, como joaninhas, tesourinhas e bicho lixeiro.
Insetos parasitóides como as pequenas vespinhas também podem se tornar grandes aliados na batalha contra pulgões. Isso porque eles depositam seus ovos dentro do corpo dos pulgões e suas larvas alimentam-se o do conteúdo interno do hospedeiro. Com o tempo, o inseto parasitado é mumificado, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais.